Tenho uma cadeira que se chama Educação, Aconselhamento e Promoção do Desenvolvimento. Para o módulo de Educação foi-nos pedido um trabalho com base nas escolhas que iremos fazer no final deste ano (candidaturas e entradas no Mestrado) e, a partir daí, analisar o nosso futuro profissional.
A ideia é gira, interessante e isso tudo, sim senhora. Mas... eu não sei muito bem a área que quero seguir. Reformulando, saber até sei mais ou menos, mas ainda tenho de ponderar muito bem sobre o assunto. Aqui está o primeiro problema. Segundo, vamos mesmo falar no nosso futuro profissional? O continente também conta? É que eu até gosto de ser optimista, mas as estatísticas + revoltas da chamada "geração à rasca" + demissão do governo + chegada do FMI e tudo o que daí advém deitam abaixo qualquer um. Terceiro, a senhora professora quer um trabalho todo xpto com fluxogramas, reflexões pessoais, suportes legais e institucionais, listas de potenciais contactos e alternativas possíveis - tudo isto recheado de hiperligações para tudo e mais alguma coisa. Ah, e ainda valoriza originalidade!
Juro que gosto da ideia em termos de avaliação e tal, mas... não pode ficar para outra altura?
Mas ainda há mais! Estava eu hoje muito sossegadinha sentada no sofá com o computador ao colo e com o powerpoint aberto a tentar pensar em alguma coisa para avançar com o dito trabalho, quando a minha mãe vem ter comigo e diz:
"Estive a falar com a G. e ela disse-me que na Austrália querem gente nova para trabalhar. Ela tem família em Sydney e diz que se quiseres ir para lá quando acabares o mestrado eles acolhem-te e dão-te uma mãozinha! A vida lá está muito boa!!"
A sério mãe? Austrália?!
Vou ali afundar-me em chocolate, boa? É terapêutico!
Gosto!!
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